A aflatoxina em grãos de milho pode gerar perdas significativas para o produtor rural e para a indústria de alimentos que transforma o milho em produtos para humanos ou animais. 

A aflatoxina é uma micotoxina produzida por espécies de fungos do gênero Aspergillus. É um dos principais tipos de micotoxinas, presente em diversos alimentos, sendo considerada uma contaminação que representa risco para a saúde de humanos e animais domésticos.

A presença de micotoxinas em alimentos é um sério problema para saúde pública e para a qualidade dos alimentos. As  aflatoxinas são um grupo de micotoxinas de intensa importância em alimentos e rações.

Os principais fungos toxigênicos produtores de aflatoxinas são:

  • Aspergillus flavus;
  • A. parasiticus;
  • A. nomius.

Os principais substratos para a produção dessas toxinas são os cereais, cujas perdas, segundo estimativa da FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations – , situam-se ao redor de 25% dos grãos produzidos. A aflatoxina é um agente patogênico que pode causar problemas de saúde em seres humanos e animais. O FDA estabeleceu níveis de ação para Aflatoxina para consumo humano e animal que varia de 20-300 ppb.

 

Aflatoxina em grãos de milho

O uso de tratamentos químicos para descontaminar grãos com aflatoxina  é  atualmente o método mais comum. Embora estes produtos químicos sejam eficazes, através de sua interação direta e indireta com qualquer fungo ou aflatoxina, as preocupações com produtos de descontaminação ainda são os pontos de discórdia e são submetidos a extensas investigações.

Um método de descontaminação para alimentos com aflatoxina é ozonização. Vários estudos estabeleceram a eficácia da ozonização como um processo de descontaminação. Verificou-se ser eficaz na redução dos níveis de aflatoxinas em índices em torno de 95%.

Um estudo conduzido na Universidade de Lousiana, milhos contaminados foram tratados com ozônio (10-12% em peso) a uma taxa de 2L/min por 96h. Os resultados mostraram que o ozônio reduziu o nível de 586 ppb de aflatoxina B1 a 47 ppb e nenhuma reversão de composto progenitor foi observada. Este estudo indicou a eficácia do ozônio na descontaminação AFB1 em milho. Um estudo mais aprofundado deve ser feito para avaliar os produtos de reação do ozônio com a  aflatoxina.

A myOZONE possui know-how é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos,  fabrica geradores de ozônio, sensores de monitoramento e software de controle. Presta serviço de calibração de equipamentos geradores de ozônio de acordo com a IOA (international Ozone Association). Também possui corpo técnico e pode auxiliar projetos, instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança.

Referência:
Efficacy and safety evaluation of ozone to degrade aflatoxin in corn. A. D. PRUDENTE, JR. and J. M. King. Department of Food Science, Louisiana State University Agricultural Center.

 

 

  Vivaldo Mason Filho Diretor da myOZONE Vivaldo Mason Filho é Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP. Empresário e especialista na implantação de ozônio para indústrias de alimentos. Atuou por 11 anos como Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção. É atual vice-presidente da Associação Brasileira de Ozônio – ABRAOZÔNIO.