Implantar o gerador de ozônio na indústria de alimentos exige análise e estudo da aplicação do gás ozônio objetivos e para o tipo de produto fabricado ou processado, e logo em seguida é feita a análise da infra estrutura necessária.

Se o ozônio é tão bom para uma indústria de alimentos, porque ainda é tão pouco utilizado no Brasil? Desconhecimento. A grande maioria das aplicações de ozônio, apesar de já serem bastante usadas em outros países, como EUA, Europa, Austrália, Canadá e Japão, ainda são novidade para muitas empresas brasileiras.

Sem referências de concentrações e tempos de exposição, muitas empresas necessitam desenvolver suas próprias aplicações, ou contratar alguém para fazê-lo. E, como em todo desenvolvimento, pode demorar um pouco mais do que a empresa gostaria.

Algumas metodologias de aplicação, tempos, custos e resultados podem funcionar muito bem para uma determinada empresa, e para outras, pode não funcionar direito.

Sendo assim, o processo precisa ser “customizado” para cada empresa. Não existe uma “fórmula pronta” para implantação do ozônio em uma indústria. Por isso é necessário criá-la e o “kow-how” adquirido passa a ser um importante diferencial frente aos concorrentes.

A pior coisa para uma empesa é achar que simplesmente comprando um gerador de ozônio e tratar de forma aleatória vai conseguir bons resultados. Seria o mesmo que querer assar um alimento em um forno sem saber tempo de cozimento e temperatura ideal. Certamente a experiência seria um desastre.

É necessário ter um controle do processo, monitoramento de doses e análises dos resultados antes e depois dos produtos tratados. Assim, é necessário possuir um equipamento para fazer a medição do ozônio. O resultado deve ser armazenado em software ou planilhas que ajudarão a empresa a criar seu próprio protocolo de aplicação.

O processo pode ser mais fácil se seguirmos um roteiro de desenvolvimento de projeto em ozônio.

Roteiro para implantar o gerador de ozônio

Antes de qualquer processo de implantação de gerador de ozônio, a empresa tem que saber o objetivo e quais resultados ela pretende alcançar? Por exemplo: reduzir carga microbiana é muito genérico, mas saber qual microrganismo qual parâmetro desejado após o tratamento: esterilização ou atender um nível de contaminação aceitável exigido na legislação ou por um cliente específico (Se sim: qual parâmetro).

Existem algumas decisões que, se tomadas ajudarão a alcançar mais rápido os objetivos desejados:

  1. Envolver o departamento de Garantia de Qualidade no projeto é essencial, pois ajuda a definir as necessidades e demandas da indústria;
  2. Pesquisar publicações científicas para o problema pretendido. O Google Acadêmico é uma excelente ferramenta gratuita e poderá auxiliar a encontrar o que procura;
  3. Participar de treinamentos, congressos, seminários, palestras, feiras, visitas técnicas também ajuda a entender melhor a tecnologia e do que ela é capaz.implantar gerador de ozônio na industria de alimentos
  4. Contratar uma consultoria externa na área de segurança alimentar para acompanhar o processo é uma excelente escolha. Estes profissionais possuem conhecimentos de legislação e podem sugerir aplicações, acompanhar os testes, fazer relatórios, treinar equipes nos novos procedimentos, atualizar o Manual de Boas Práticas sobre os novos processos e acompanhar sua implantação. Fornecedores que já prestam serviços para a para a indústria, possuem conhecimento dos processos, melhorias que precisam ser realizadas e geralmente possuem disponibilidade de tempo para dedicação no projeto, pois farão a interface entre todos os envolvidos: os fornecedores de equipamentos, a equipe de funcionários internos da empresa, os órgãos fiscalizadores, laboratórios e universidades.
  5. É importante analisar se o fabricante do gerador escolhido tenha experiência no desenvolvimento de aplicações em outras empresas e tenha boas referências de clientes que ficam satisfeitos com o seus serviços com bons resultados em outros clientes do mesmo segmento e que estejam dispostos a desenvolver equipamentos “customizados” para cada aplicação. Nem todos os fabricantes de geradores de ozônio estão preparados para atender este segmento de alimentos e não e dispõem a realizar testes para o desenvolvimento de aplicações. Isto porque, na grande maioria, não possuem experiência industrial, muito menos fazem ideia das aplicações, doses necessárias e tempos de exposição. Um fabricante mal intencionado, não procura entender a real necessidade do cliente e força a venda de um equipamento que não atenderá a demanda. Depois da venda realizada “vira as costas” e deixa o cliente perdido sem saber por onde começar. Isto porque, eles acreditam que a aplicação vai se adaptar ao equipamento, enquanto o equipamento é que deve se adaptar a aplicação.
  6. Parcerias com Universidades que já tenham pesquisas com ozônio encurtam muito os tempos de implantação. Um pesquisador experiente pode ajudar a desenvolver tecnologias de aplicações, montar ensaios com rigor científico e segurança estatística, avaliar resultados, ajudar a desenvolver protocolos de aplicação com tempos de exposição e concentração necessária que não afetará as características sensoriais dos produtos.

myOZONE é a principal fabricante de geradores de ozônio para indústria de alimentos do Brasil. Mantém parceria com a Universidade Federal de Viçosa e a Unicamp para desenvolvimento de pesquisas científicas sobre o uso do ozônio em alimentos. A tecnologia usada nos geradores de ozônio da myOZONE permite não só a geração de altas concentrações do gás, mas também no controle e medição do processo de aplicação.

A myOZONE possui know-how é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos. Também possui corpo técnico e pode auxiliar na instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança. Para saber mais consulte: www.myozone.com.br

 

Vivaldo Mason Filho Diretor da myOZONE

Vivaldo Mason Filho é Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP. Empresário e especialista na implantação de ozônio para indústrias de alimentos. Atuou por 11 anos como Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção. É atual vice-presidente da Associação Brasileira de Ozônio – ABRAOZÔNIO.