Testes bem sucedidos com o uso de ozônio foram realizados durante o processo de cura e estocagem de queijos. Esporos criados nas superfícies dos queijos, durante o período de cura, foram destruídos e o tempo de estocagem aumentado para onze semanas pela aplicação de ozônio numa pequena concentração de 0,02 ppm na temperatura de 14°C e numa umidade relativa de 80% à 85%. Os testes indicam que, odores presentes nos locais de estocagem, foram também eliminados pela ação oxidante do ozônio. Os fungos fazem parte da microbiota normal das câmaras de maturação de queijos e, neste ambiente, são indesejáveis por provocar alterações sensoriais, desclassificação dos produtos e defeitos, levando a perdas econômicas. Testes com ozônio comprovaram a eliminação de rachaduras em queijos, melhoria do controle de maturação e qualidade do produto e desodorização do ambiente. Esta tecnologia já foi incorporada em grandes empresas como Polenghi, Tirolez e Vigor, entre outras.