A névoa ozonizada é na verdade água ozonizada disponível em gotículas produzidas em um umidificador ultrassônico integrado a um gerador de ozônio. Sua aplicação é utilizada no tratamento médico de infecções e tratamento estético de pessoas em diversos países. Com a tecnologia ultrassônica, a água ozonizada é transformada em gotículas que viram uma espécie de névoa. Daí vem o nome “névoa ozonizada”.

Ondas ultrassônicas são geradas por transdutores ultrassônico que convertem energia elétrica em mecânica, e quando submersas em água, rompem sua tensão superficial, resultando em bilhões de micro gotículas formando a névoa. Após formada, um gerador de ozônio controlado por processadores eletrônicos garantem a produção e uma mistura perfeita: (gás ozônio + névoa ultrassônica). O resultado é uma névoa-fria agradável semelhante a uma neblina em um dia frio ou uma nuvem no céu.

Ao contrário do que todos pensam: a “água ozonizada” não contém ozônio. Na verdade é uma solução sanitizante obtida através de uma reação química do contato do gás ozônio com a água. O resultado é a formação de hidroxilas (HO2 + OH). Depois de formada a solução, a mistura: água + hidroxilas possui excelente poder de desinfecção. Pode ser aplicado no ar, embalagens e superfícies inanimadas.

A água ozonizada é uma tecnologia bastante conhecida pela indústria alimentícia. Nas afinal o que é nevoa ozonizada?

A água ozonizada é reconhecida como sanitizante pela ANVISA (Agência nacional de vigilância sanitária) e elimina 99,9% dos microrganismos não esporolados transportados pelo ar ou presentes em uma superfície. Está regulamentada pela da Portaria nº 5 de 28/set/2017 que trata da qualidade e potabilidade de água para consumo humano que é o padrão de referência para o uso da água em bebedouros, torneiras para lavar as mãos e chuveiros. Assim a ANVISA já determina que a água ozonizada pode ser usada e consumida de forma benéfica à saúde humana.

O artigo 32 da referida Portaria, parágrafo segundo menciona que:

“No caso de desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto, concentração e tempo de contato (CT) de 0,16mg.min/L para temperatura média de água igual a 15°C .”

No início da pandemia, iniciou-se o uso de túneis de desinfecção de pessoas para ajuda no combate ao coronavírus. Surgiram diversas empresas que ofereceram soluções pulverizando água ozonizada sobre as pessoas com bicos nebulizadores e atomizadores. A ideia de aplicar um sanitizante líquido não teve muita aceitação pelas pessoas, pois molhava pisos, roupas e cabelos durante o processo de desinfecção além de não ter uma boa área de cobertura.

Assim, surgiu a ideia da myOZONE de névoa ozonizada em vez de água ozonizada?

A myOZONE foi pioneira no uso da tecnologia em escala industrial com resultados positivos no combate a microrganismos. Durante os primeiros meses da pandemia, a myOZONE testou e validou a tecnologia com experimentos científicos realizados pelo laboratório de virologia da Unicamp pela pesquisadora e professora Dra Clarisse Arns, uma das virologistas mais respeitadas do Brasil, vem desempenhando papel importante na ajuda no combate ao novo coronavírus em muitos estabelecimentos espalhados pelo Brasil.

Se um túnel de desinfecção com névoa ozonizada é eficiente na redução de 10logs de coronavírus em apenas 10 segundos de contato, porque não utilizar a tecnologia na indústria de alimentos?

Um convênio assinado entre o laboratório da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp supervisionado pelo microbiologista e Professor Dr. Anderson Sant’Ana está iniciando testes para validação da eficiência da tecnologia em diversas famílias de microrganismos. Inicialmente serão estudados: bactérias, leveduras, fungos e bolores responsáveis pela deterioração de alimentos.

Sabendo as dosagens e tempos de exposição para cada família de microrganismos, a Unicamp está iniciando as primeiras pesquisas científicas do uso desta tecnologia no setor de alimentos. Paralelo a myOZONE apresentou a tecnologia para três clientes. Um setor de geleias, outro de cervejaria e outro de produção de ovos. Estes clientes testaram a tecnologia e aprovaram sua eficiência no controle de bactérias, leveduras, fungos e bolores.

Névoa ozonizada no controle de microrganismos em indústria de ovos

Com certeza, ouviremos falar muito da tecnologia de névoa ozonizada nas indústrias de alimentos. Nunca o controle microbiológico esteve em tanta evidência como nesta época de pandemia, soluções como a tecnologia de névoa ozonizada ajudará a inserir cada vez mais o ozônio na indústria de alimentos.

A myOZONE possui know-how é especializada na fabricação de geradores de ozônio para indústrias de alimentos. Também possui corpo técnico especializado e pode auxiliar na instalação e monitoramento de dosagens de ozônio permitindo os benefícios do ozônio com segurança. Para saber mais consulte: www.myozone.com.br

 

 

Vivaldo Mason Filho Diretor da myOZONE

Vivaldo Mason Filho é fundador e Diretor da myOZONE. Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP, também atuou por 11 anos como Professor Universitário nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção.