A aplicação do ozônio em alimentos acontece desde 1909, quando nos Estados Unidos, o ozônio já era usado como conservante de alimentos na forma gasosa em câmara de estocagem de carnes.

Na década de 1930, mesmo sem regulamentação, o ozônio já era utilizado para desinfecção de ovos em mais de 80% das granjas americanas. Mas, foi somente em 1957 que passou a ser reconhecido por suas agências reguladoras para aperfeiçoar a sanidade durante o armazenamento de carne;

Em 1982, passou a ser usado na lavagem de garrafas de água para consumo humano, e como agente para lavagem de carcaças de frango em 1997.

No Brasil, o tratamento de água potável com ozônio existe desde a década de 1980, nos anos 1990 começou a ser explorado para tratamento de efluentes e já no início dos anos 2000 passou a ser utilizado na indústria de alimentos.

No Brasil, existem ainda poucos fabricantes de geradores de ozônio. Em sua maioria são especializados em outros segmentos que demandam geradores de menor capacidade que não atendem a demanda de aplicações industriais. Mas, existem fabricantes brasileiros que já possuem tecnologia de plasma similar aos construídos em países desenvolvidos.

As pesquisas científicas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias de aplicação do ozônio nas indústrias brasileiras são financiadas voluntariamente pela própria indústria de alimentos e de alguns fabricantes de equipamentos em parceria com institutos de pesquisa.

O papel do Governo Federal quase se limita ao de regulamentar alguns processos que já tenham sido desenvolvidos pela iniciativa privada. Há carência de incentivos de pesquisas para investimentos, regulamentação e ampliação dos protocolos e legislações de segurança do trabalho de meio ambiente. Mas, ressalte-se que já existem no Brasil: Indústrias e Centros de Pesquisas ligados as Universidades que são autossuficientes em produção de tecnologias e desenvolvimento de pesquisas, protocolos e rotinas de aplicação do ozônio, principalmente no que diz respeito ao tratamento de água, efluentes e também a cadeia de produção de alimentos.

Saiba mais sobre os centros de pesquisa que desenvolvem estudos de aplicação do ozônio em alimentos para a melhoria da qualidade e aumento do tempo de prateleira (shelf life) de frutas, legumes e verduras.

 

Vivaldo Mason Filho Diretor da myOZONE

Vivaldo Mason Filho é Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP. Empresário e especialista na implantação de ozônio para indústrias de alimentos. Atuou por 11 anos como Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção. É atual vice-presidente da Associação Brasileira de Ozônio – ABRAOZÔNIO.