Tecnologia de ozônio: névoa ozonizada
Barreira Sanitária
A Barreira sanitária se baseia na criação de pontos de controle físico, procedimental e comportamental que impeçam a entrada e disseminação de agentes contaminantes em áreas críticas do processo.
A névoa ozonizada consiste em água ozonizada atomizada na forma de microgotículas, obtidas por meio de um umidificador ultrassônico integrado a um gerador de ozônio especialmente projetado para essa finalidade.
Ao contrário do ozônio gasoso, a névoa ozonizada contém ozônio solubilizado na água, associado a radicais hidroxila (OH–), hidroperóxidos (HO₂–) e superóxidos (O–), formando uma solução sanitizante altamente reativa e de ampla eficácia microbiológica.

Segurança e eficiência
Entre as vantagens estratégicas para a indústria de alimentos, destacam-se:
- Segurança operacional: a tecnologia é segura para uso em ambientes ocupados, não oferecendo riscos à saúde se inalada.
- Alta velocidade de ação: promove a inativação de microrganismos em alimentos, superfícies e no ar de forma significativamente mais rápida que o ozônio gasoso.
- Amplo espectro de atuação: eficaz contra bactérias, vírus, fungos, leveduras e bolores, inclusive aqueles responsáveis por deterioração e contaminação cruzada.
Função como barreira sanitária
Aplicada estrategicamente em pontos críticos de controle (PCC), a névoa ozonizada atua como barreira sanitária física e química, criando uma zona de interceptação para impedir a entrada e disseminação de microrganismos em áreas de processamento.
As implementações mais comuns incluem:
- Túneis de desinfecção para colaboradores, empilhadeiras, pallets e carrinhos de transporte.
- Câmaras de passagem (pass-through) para insumos e embalagens, garantindo a sanitização antes do envaze de alimentos e bebidas.
- Sistemas fixos em antecâmaras de produção, criando uma cortina sanitária contínua.
Aplicações industriais já validadas pela myOZONE
Projetos em setores de fabricação de desinfecção de embalagens para envaze de geleias, doce de leite, produtos lácteos, cervejarias e produção de ovos são alguns projetos que já confirmaram a eficiência da tecnologia no controle microbiológico, agregando valor aos protocolos de higiene e segurança alimentar.
Benefícios estratégicos para a indústria
- Prevenção da contaminação cruzada em áreas críticas.
- Redução de riscos microbiológicos sem uso de químicos residuais.
- Aumento da vida útil dos produtos e redução de perdas.
- Atendimento a exigências de certificações como FSSC 22000, BRCGS e ISO 22000.
A incorporação da névoa ozonizada como barreira sanitária representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um diferencial competitivo para indústrias comprometidas com a excelência operacional, segurança de alimentos e conformidade regulatória.
Barreira sanitária, tanto na indústria de alimentos quanto na agricultura, é um conceito estratégico dentro dos programas de Biossegurança e Boas Práticas de Fabricação (BPF), voltado a minimizar ou eliminar riscos de contaminação física, química e microbiológica durante a produção, manipulação e armazenamento.
Na indústria de alimentos
No contexto industrial, a barreira sanitária é parte integrante do plano APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e de protocolos de certificações como ISO 22000, FSSC 22000 e BRCGS.
Objetivos principais
- Prevenir a contaminação cruzada entre áreas limpas e sujas.
- Evitar a entrada de patógenos (Listeria, Salmonella, E. coli, entre outros) no ambiente de processamento.
- Assegurar a conformidade regulatória (MAPA, ANVISA, Codex Alimentarius).
Componentes típicos
- Controle de acesso físico: antecâmaras, portas automáticas, cortinas de ar.
- Higienização obrigatória: lavatórios com torneiras sem contato, pias para higienização de mãos, pedilúvios, lavadores de botas.
- Troca de EPI: vestiários com fluxo unidirecional para entrada e saída; uniformes limpos e sanitizados.
- Controle de fluxo de pessoas e materiais: rotas específicas para matérias-primas e produtos acabados.
- Desinfecção de equipamentos e utensílios: uso de sanitizantes (cloro, quaternário de amônio, ozônio, etc.).
Na agricultura
Na agricultura, a barreira sanitária é fundamental para proteger lavouras, viveiros e criações contra pragas, doenças e contaminantes que possam comprometer a produtividade e a qualidade.
Objetivos principais
- Evitar a entrada de patógenos vegetais ou zoonóticos.
- Reduzir o risco de disseminação de pragas quarentenárias e doenças.
- Atender requisitos de exportação (fitossanitários e de segurança alimentar).
Componentes típicos
- Controle de acesso de veículos e pessoas: lavagem e desinfecção de pneus e calçados.
- Pedilúvios e arcos de desinfecção para entrada em estufas, granjas ou packing houses.
- Troca de roupas e calçados para áreas internas de cultivo ou processamento.
- Áreas de contenção e quarentena para insumos, mudas e animais recém-chegados.
- Monitoramento e barreiras físicas contra vetores (telas anti-insetos, cercas, sistemas de vedação).
Tecnologias e tendências
- Ozônio: aplicado em pedilúvios, lavadores de botas e higienização de superfícies sem resíduos químicos.
- Sistemas automatizados de desinfecção: névoa sanitizante, cortinas de ozônio, arcos pulverizadores.
- Integração com IoT: sensores para monitoramento de uso, reposição de sanitizante e registros para auditorias.
- Fluxo unidirecional inteligente: design arquitetônico que impede cruzamento entre zonas de risco.
Benefícios estratégicos
- Redução de paradas produtivas por contaminação.
- Maior vida útil do produto e diminuição de recalls.
- Atendimentos a exigências de mercados internacionais.
- Fortalecimento da imagem corporativa como empresa comprometida com segurança e qualidade.
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