O gerador de ozônio industrial gera altas concentrações do gás que pode ser aplicado desde o tratamento de alimentos, ambientes, água e efluentes até a degradação de agrotóxicos. Veja a seguir o que é importante saber para que o gás ozônio seja introduzido na indústria e todos os seus aspectos positivos sejam aproveitados ao máximo.
Escolher o gerador de ozônio correto é importante, mas muito mais importante é escolher um fornecedor experiente em instalações industriais. Um gerador com uma produção muito pequena será ineficaz e não atenderá as expectativas desejadas. Já um gerador muito grande poderá ser muito perigoso em ambientes habitados ou poderá prejudicar os alimentos, equipamentos e superfícies.
Instalação Elétrica do Gerador de Ozônio
O gerador de ozônio industrial necessita de estrutura básica para garantir o bom funcionamento: fonte de energia 220v com aterramento exclusivo, pois um gerador de ozônio trabalha com alta tensão e é imprescindível fazer uma correta instalação elétrica atendendo todas as Normas de Segurança de instalações industriais.
A rede de oxigênio
Outro cuidado que deve ser tomado, é sobre a instalação de suprimento de oxigênio, que deverá ser executada por empresa especializada, assim como ocorre em instalações hospitalares. Nunca economizem neste requisito, instalações com mangueiras, abraçadeiras e conexões inadequadas poderão causar vazamentos, prejuízos e até acidentes.
A rede de oxigênio é bem diferente de uma rede de ar comprimido, assim como o tipo de materiais que deverão ser utilizados. Identifique sempre a rede com a “cor verde” diferenciando da rede de ar comprimido existente. Você pode instalar tomada de oxigênio, como as encontradas em apartamentos de hospitais em diversos pontos da fábrica em todos os locais onde o ozônio será utilizado. Os cilindros de oxigênio deverão ficar sempre na área externa da fábrica, o que facilitará as reposições e protegerá de intempéries.
Gabinete do Gerador de ozônio industrial
O gerador de ozônio precisa estar preparado para duas situações muito comuns em uma indústria de alimentos: “poeira e água”. A escolha adequada do gabinete, assim como a experiência e seu fabricante que projetará sua construção para o local de instalação são primordiais para que nestes ambientes industriais hostis. Um gabinete bem escolhido garante a integridade do equipamento e evitem prejuízos ou paradas para limpezas, reparos e manutenções.
Dimensionamento do Ozonizador
O mais importante é a análise prévia do processo onde o ozônio será aplicado. Cada processo é único e deve ser planejado por um especialista experiente em instalações industriais de ozônio. A empresa precisa ser orientada para orientar o cliente sobre todos os riscos, avaliar todas as variáveis envolvidas, como horários de funcionamento e também os possíveis reações de oxidação nas superfícies dos equipamentos da fábrica, alimentos e principalmente na segurança dos colaboradores da empresa, para propor o melhor equipamento para a aplicação.
Aplicações em ambientes habitados
O tratamento do ar com ozônio em uma indústria de alimentos com ozônio é seguro mesmo com a presença de pessoas desde que se respeitem as doses recomendadas pela legislação. Nestes locais é necessário manter uma boa qualidade do ar para não contaminar os produtos, além de manter o ar mais saudável para as pessoas que trabalham no local. Ele é capaz de deixar o ar de uma área industrial de um frigorífico de pescados bastante agradável, sem o cheiro desagradável do produto.
Dosagens seguras de ozônio em ambientes de trabalho são indicadas na Legislação Brasileira através da NR 15 (Anexo 11) onde se determina uma exposição máxima de 0,08ppm (partes por milhão) para jornadas de trabalho de 8 horas diárias. Devem ser considerados fatores no ambiente de trabalho como a ventilação e outros elementos que atuam na destruição da molécula de ozônio. A instalação de sensores calibrados desenvolvidos e batizados pela myOZONE de: “ozonostato”. Estes aparelhos garantem a segurança dos colaboradores e evitam possíveis reclamações trabalhistas.
Aplicações em ambientes herméticos
Doses mais elevadas, necessariamente precisam ser aplicadas somente em ambientes herméticos sem a presença de pessoas, pois nestas concentrações podem causar tosse, dor no peito, falta de ar e irritações na garganta, além de piorar condições de asma em pessoas com doenças respiratórias.
Altas taxas de decomposição de ozônio são esperadas devido à necessidade de elevada umidade nos locais de armazenagem e também à reação de oxidação que se inicia imediatamente nas paredes do local de estocagem, no material de embalagem e na absorção dos produtos.
É importante que seja realizada uma perfeita distribuição do ar ozonizado dentro do local de estocagem com o uso de um gerador de ozônio cuja capacidade seja suficiente para manter a concentração de ozônio em toda a massa de ar. Para atingir o objetivo, recomenda-se sempre uma forte movimentação do ar.
Deve-se procurar um equilíbrio, entre a quantidade de ozônio consumida pelo ambiente, pelas embalagens, pelas paredes, etc.
Aplicação em água e efluentes
Mais importante do que escolher o gerador de ozônio é escolher a tecnologia de incorporação do ozônio em água: difusor, venturi com misturador estático, gerador de microbolha. Cada tipo de tecnologia possui um nível de eficiência diferente podendo variar de 10% a 90% de eficiência na incorporação da água. Assim, um gerador de maior capacidade com uma tecnologia ineficiente possui desempenho pior que um gerador de ozônio menor com uma tecnologia de incorporação maior.
A myOZONE já atua na implantação de gerador de ozônio industrial em vários Estados do Brasil e mantém parceria com a Universidade Federal de Viçosa e Unicamp fornecendo geradores e soluções que financiam pesquisas científicas sobre o uso do ozônio em alimentos.
A tecnologia usada nos geradores de ozônio da myOZONE permite não só a geração de altas concentrações do gás, mas também o controle e medição do processo de aplicação.
A myOZONE possui know-how é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos, fabrica geradores de ozônio, sensores de monitoramento e software de controle. Presta serviço de calibração de equipamentos geradores de ozônio de acordo com a IOA (international Ozone Association). Também possui corpo técnico e pode auxiliar projetos, instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança.
Vivaldo Mason Filho é Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP. Empresário e especialista na implantação de ozônio para indústrias de alimentos. Atuou por 11 anos como Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção. É atual vice-presidente da Associação Brasileira de Ozônio – ABRAOZÔNIO.