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O uso de ozônio em piscinas é uma tecnológica avançada e ambientalmente responsável para o tratamento da água, sendo cada vez mais adotado em empreendimentos de alto padrão, como hotéis, clubes, resorts e piscinas de uso coletivo. Esta abordagem proporciona não apenas maior eficiência sanitária, mas também uma significativa redução no uso de produtos químicos tradicionais, como o cloro.
Ao atuar como um agente oxidante de alta potência, o ozônio elimina rapidamente microrganismos, matéria orgânica e subprodutos indesejáveis, promovendo um ambiente mais seguro, saudável e confortável para os usuários.
Por que utilizar ozônio em piscinas?
A desinfecção da água de piscinas é uma exigência sanitária essencial. Tradicionalmente, o cloro tem sido o principal agente utilizado, porém sua aplicação contínua está associada à formação de subprodutos como as cloraminas e trihalometanos (THMs), que causam odores desagradáveis, irritações na pele e nos olhos, além de impactos ambientais negativos.
O ozônio em piscinas surge como uma alternativa de alta performance por apresentar:
- Poder oxidante superior ao cloro.
- Ação rápida e eficaz sobre bactérias, vírus, fungos e protozoários.
- Decomposição natural sem deixar resíduos tóxicos.
- Redução drástica do uso de produtos químicos adicionais.
- Melhoria na transparência da água e redução de odores.
Como funciona a aplicação do ozônio em piscinas
O ozônio é gerado no local por equipamentos específicos, geralmente utilizando tecnologia de descarga de corona. Esse gás é injetado na água por meio de sistemas de Venturi ou Geradores de Microbolhas, localizadas no circuito de recirculação da piscina.
Por ser instável, o ozônio atua de forma imediata, oxidando contaminantes orgânicos e inativando microrganismos. Após sua ação, ele se converte em oxigênio, o que o torna altamente seguro e sustentável. Para garantir proteção contínua ao longo do tempo, recomenda-se a presença de uma pequena concentração residual de cloro ou bromo, conforme exigido por normas sanitárias.
Ozônio em piscinas: benefícios técnicos e operacionais
- Desinfecção de amplo espectro
O ozônio apresenta ação comprovada contra patógenos resistentes, como Giardia lamblia e Cryptosporidium, para os quais o cloro possui baixa eficácia. Seu poder oxidante promove a destruição de paredes celulares, proteínas e ácidos nucleicos dos microrganismos.
- Redução de cloraminas e compostos voláteis
Um dos principais incômodos em piscinas tradicionais é o odor característico de cloro – na verdade, causado por cloraminas, subprodutos da reação do cloro com matéria orgânica. O ozônio destrói essas moléculas, eliminando o odor e reduzindo irritações.
- Água mais limpa, cristalina e oxigenada
A oxidação da matéria orgânica também melhora a transparência e o aspecto visual da água. Além disso, o excesso de oxigênio molecular (O₂) proveniente da decomposição do ozônio contribui para a oxigenação da água.
- Sustentabilidade e menor impacto ambiental
Ao reduzir o uso de produtos químicos e eliminar subprodutos prejudiciais, o ozônio atende aos princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, especialmente em empreendimentos com certificações verdes.
Ozônio em piscinas: aplicações estratégicas no mercado
- Hotéis e resorts de alto padrão
A excelência na qualidade da água é um diferencial competitivo em ambientes de hospitalidade. Piscinas tratadas com ozônio promovem uma experiência superior para hóspedes, com conforto sensorial, ausência de odores e menor risco de irritações cutâneas.
- Clubes e academias com alta rotatividade
Para ambientes com grande fluxo de usuários, a eficácia do ozônio garante o controle contínuo da microbiota e a manutenção da qualidade da água em níveis estáveis.
- Parques aquáticos e piscinas terapêuticas
Nestes ambientes, o controle de patógenos e a redução de compostos químicos agressivos são fundamentais. O ozônio atende às exigências específicas desses estabelecimentos, sobretudo no atendimento a públicos mais sensíveis como crianças e idosos.
Normas técnicas e regulamentações aplicáveis
Embora o Brasil ainda não possua regulamentações específicas sobre o uso do ozônio em piscinas, a ANVISA exige que a água esteja livre de patógenos e que os sistemas de desinfecção mantenham a qualidade microbiológica da água em padrões seguros. A aplicação do ozônio está em conformidade com tais exigências, desde que utilizada com monitoramento adequado.
Normas internacionais como a DIN 19643 (Alemanha) e a NSF/ANSI 50 (EUA) reconhecem a segurança e a eficácia do uso do ozônio, estabelecendo critérios para instalação, operação e monitoramento de sistemas baseados nesse agente.
Considerações para implantação
Antes de adotar um sistema de ozônio em piscinas, é necessário:
- Avaliar o volume de água e o fluxo de recirculação.
- Instalar geradores de ozônio adequados à demanda.
- Assegurar o tempo de contato suficiente para a oxidação completa.
- Implementar sensores e sistemas automatizados de controle (ex: ORP).
- Realizar manutenção preventiva nos equipamentos.
Inovação e valor percebido
A aplicação de ozônio em piscinas traduz-se em ganhos operacionais, sanitários e ambientais. Além de ser uma solução robusta e eficiente, contribui para a diferenciação mercadológica de hotéis, clubes e centros recreativos que buscam excelência no atendimento ao público e responsabilidade ambiental.
Combinando tecnologia de ponta, sustentabilidade e segurança microbiológica, o ozônio se posiciona como o próximo padrão na gestão de qualidade da água em piscinas de médio e grande porte.