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Ozônio em queijos: princípios técnicos e microbiológicos
A aplicação do ozônio em câmaras de maturação de queijos atua diretamente sobre a microbiota superficial, especialmente sobre esporos fúngicos. Ensaios controlados demonstraram que concentrações de apenas 0,02 ppm de ozônio, em condições de 14 °C e umidade relativa entre 80% e 85%, são suficientes para destruir esporos fúngicos indesejáveis, melhorar o controle da maturação e aumentar o tempo de estocagem para até 11 semanas.
O ozônio reage com as paredes celulares de microrganismos, inativando fungos e eliminando odores. Essa ação é relevante para queijos maturados, nos quais o desenvolvimento de fungos pode comprometer a integridade sensorial do produto.
Aplicações práticas e validação industrial
Indústrias líderes no mercado já incorporaram sistemas de ozônio com o objetivo de assegurar estabilidade microbiológica, eliminar contaminações cruzadas e promover maior vida útil dos queijos.
- Redução de perdas por contaminação fúngica superficial
- Eliminação de defeitos como rachaduras e manchas
- Redução de intervenções manuais de limpeza
- Maior previsibilidade na curva de maturação
- Ambientes mais seguros com menor carga microbiana aérea
Além disso, o ozônio substitui o uso de sanitizantes químicos, promovendo eficiência com menor impacto ambiental.
Aspectos regulatórios e segurança de aplicação
O ozônio é reconhecido como GRAS (Generally Recognized As Safe) por órgãos internacionais como a FDA, sendo permitido em processos alimentícios. É essencial garantir limites seguros de exposição ocupacional e monitoramento contínuo das condições ambientais.
Inovação com respaldo técnico e escalabilidade
O ozônio em queijos representa uma solução de barreira sanitária robusta, com respaldo técnico, validação industrial e potencial de escalabilidade. Seu uso promove qualidade, segurança, sustentabilidade e diferenciação competitiva na indústria láctea.