Tecnologia de ozônio
Tratamento de Água Potável com Ozônio
O tratamento de água potável com ozônio representa um salto qualitativo em direção à sustentabilidade, à segurança microbiológica e à excelência operacional. Trata-se de uma tecnologia amplamente consolidada em países como França, Canadá e Japão, que agora ganha espaço estratégico no Brasil, alinhada ao Marco Legal do Saneamento e às exigências da sociedade por soluções ambientalmente responsáveis.

O ozônio é um poderoso agente oxidante, com potencial redox de 2,1 V, capaz de degradar compostos orgânicos complexos e eliminar microrganismos patogênicos, inclusive aqueles resistentes ao cloro, como Cryptosporidium e Giardia. Seu mecanismo de ação inclui:
- Oxidação direta e via radicais livres, danificando membranas celulares, proteínas e ácidos nucleicos;
- Alta eficácia microbiológica, promovendo a completa inativação de vírus, bactérias e protozoários;
- Redução significativa de subprodutos, como trihalometanos (THMs) e ácidos haloacéticos (HAAs), contribuindo para uma água mais segura e menos tóxica.
Além disso, o ozônio atua positivamente na melhoria de parâmetros físico-químicos da água, removendo odor, cor, sabor, ferro, manganês e promovendo microfloculação em tempos de contato otimizados (cerca de 10 minutos).
A legislação brasileira não apenas permite, como reconhece formalmente o uso do ozônio para desinfecção de água potável:
Portaria GM/MS nº 888/2021 (antiga 2.914/2011)
Estabelece os padrões de potabilidade e define o requisito mínimo de CT (concentração × tempo) de 0,16 mg·min/L para garantir a eficácia microbiológica do ozônio.
Lei nº 14.026/2020 – Marco Legal do Saneamento
Visa a universalização do acesso à água até 2033 e atribui à ANA a responsabilidade por normas de referência que incentivam o uso de tecnologias avançadas, como a ozonização.
Regulamentações Complementares
- MAPA: autoriza o uso de ozônio em alimentos e produtos orgânicos.
- ANVISA/ABNT: não requerem autorização específica para sua aplicação em processos de purificação, desde que atendidas as normas de segurança e qualidade.
Estrutura Técnica para Implantação
A adoção bem-sucedida da tecnologia de ozônio exige um projeto integrado, com:
- Geradores de ozônio por descarga corona ou UV, com controle automático de dosagem;
- Sistemas de monitoramento contínuo de CT, ORP e pH, garantindo conformidade com os parâmetros legais;
- Unidades de destruição do ozônio residual, protegendo operadores conforme a NR 15 (limite de exposição: 0,08 ppm);
- Integração com processos convencionais, como filtração e cloração residual, para proteção contínua da rede de distribuição.
Ao adotar a tecnologia de ozonização, sua empresa demonstra:
- Compromisso com as melhores práticas internacionais de potabilização;
- Alinhamento com os objetivos regulatórios de universalização e qualidade;
- Capacidade técnica para atender às normas futuras da ANA e exigências de mercado;
- Protagonismo em um cenário onde inovação, sustentabilidade e governança são pilares estratégicos.
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